Uma rosa desabrochava perto da minha janela. Fitei-a. As pétalas desabrochavam lentamente e chamavam lentamente uma abelha cujos olhos dedicavam-se somente à violeta do canteiro da praça.
Em vão desespero percebi a rosa intensificando o ritmo de abertura de seu miolo. Ela chamava alguém, uma outra abelha ou lagarta feia e peluda que fosse. Ela queria alguém para admirá-la, cheirá-la, ... De canto de lábio me disse: - Ei. Você aí. Não vê que meu choro não tem resposta?
Em vão desespero percebi a rosa intensificando o ritmo de abertura de seu miolo. Ela chamava alguém, uma outra abelha ou lagarta feia e peluda que fosse. Ela queria alguém para admirá-la, cheirá-la, ... De canto de lábio me disse: - Ei. Você aí. Não vê que meu choro não tem resposta?
Atônita, não sabia o que lhe responder.
4 bocejos:
achei desesperador.
Oláááá!
Estou retribuindo sua simpática visita ao meu mundo! rsrs
Adorei seu espaço! Volto mais vezes!!!
Bjinhos!!!
adivinha quem voltou? :)
sempre bom te ver/ler
Obrigada pelo poema.
Drummond com Clarice não poderia ser melhor!
Essa coisa do desabrochar da rosa e a abelha flertando com a flor me lembrou sexo. Mas no meio do caminho me pareceu desassossego. Desassossego de não se saber amada.
Um beijo.
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