Ai cruzes. Essa é uma experiência completamente nova e arriscada. Jamais pensei que entraria na onda virtual e seria capaz de expor algo à crítica...ainda que advinda de terras, espaços e relógios anônimos.
Fiquei meses...quase ano sem escrever. Não gostei muito da recentemente escrita tentativa-de-poema, mas, como exercício terapêutico (sério...é um produto da terapia, análise ou whatever it's called)... aí vai:
Lamento da mulher árabe
Acompanho a cadência do teu lábio
que beija o meu.
Rubro fica o rosto,
descobristes o meu véu.
Achastes meus olhos fundos,
doídos dentro da herança
-ah, rompestes meus rumos
e negastes minha infância.
Descobristes o véu
e descobristes o quê?
Resta eu mulher?
Gusta e consomes o que vê.
Nos teus lábios a cadência
renega minha origem,
todo meu jeito coberto
envelhecido na fuligem do meu maternal deserto.
Achastes a odalisca
presa pelo ifrit na miragem?
Ou encontrastes meio seio nú
exposto - assim tão fácil - em toda paisagem?
****
Cabe uma imagem? La belle Arletty. A amante do incrível les enfants du paradis. Musa do Je suis comme je suis do Prévert. Em breve posto esse poema por aqui.
múltiplas poéticas
Há 2 meses
2 bocejos:
Bom Dia!!!!
acordaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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