quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

parte dois do conto sem título

Parte 2 de algumas...

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E lá estava ele, com aquela cara de saco-cheio me olhando e olhando Elisa que, como sempre, com aquele ar de nem aí e eu aqui pensando nas mil possibilidades do porquê da presença Dele.
Ela, com o vestidinho amassado na barra, finalmente tirou o bule de vidro da base e verteu o café fumegante em dois copos daqueles de padaria. Solícita, embora emburrada, sentou-se no meu colo, com o copo na mão e o convite para uma trepadinha matinal.
- Elisa. Pára com isso...vamos conversar.
Sempre adorei a sonoridade do nome Elisa e jamais lhe dei um apelido. Minha cabeça estava a mil, enquanto ela, ignorando minhas recusas, mordiscava minha orelha e colocava sua mão pequenina bem na divisão das minhas coxas.
- Elisa. Sério. Temos que conversar sobre o desgraçado ali.
Apontei para o batente da porta onde estava Ele e sua calça jeans rasgadinha que imitava algum rock star decadente da década de 90.
- Pára, gato. Esquece ele. Num adianta não. Ele fica aí o tempo todo, olhando. Deve ser curiosidade.
O tom jocoso com que Elisa lidava com a situação poderia ter me deixado tranqüilo, mas faziam meses que esse sujeito aparecia e minha disposição já não era mais a mesma.

1 bocejos:

Anônimo disse...

Suponho que falte pedaços do conto ainda.
Por ora só bravejo: PELAMORDEDEUS, ELISA NÃO! Beethoven já matou esse nome, agora deixa ela comer capim pela raiz!
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e voltamos aos nossos comerciais